quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Leishmaniose afeta o Baixo Sul

Dados contidos no site da SESAB apontam para uma preocupante realidade em relação à leishmaniose no Baixo Sul do Estado. O município de Taperoá, o que tem mais casos notificados na região, vem apresentando evolução progressiva em casos da doença. Em 2007 foram 125, em 2008 esse número saltou para 326 e em, 2009 chegou a 428 casos. Em Ituberá os números também preocupam, foram 371 casos registrados em 2009. A leishmaniose é uma doença infecciosa causada por um protozoário, a Leishmania braziliensis, transmitida pela picada das fêmeas de mosquitos flebotomídeos, principalmente do gênero Lutzomya, conhecidas popularmente como "birigüi", "mosquito-palha", "corcudinha", etc. Segundo a diretora da 5ª Dires, Elisabeth Costa, em 2009 foi realizado um mutirão, inclusive com participação de servidores de outras diretorias de saúde, visando o combate aos mosquitos em toda a zona rural das regiões afetadas. Os casos notificados estão concentrados na zona rural e o abandono do tratamento pelos pacientes é o principal fator do agravamento da doença. Geralmente, a doença não leva o paciente à morte, mas causa lesões cutâneas e nasofaríngeas deformantes e dolorosas, dificultando a própria alimentação e diminuindo a capacidade para o trabalho.

NOTIFICAÇÕES EM 2009
TAPEROÁ: 428
ITUBERÁ: 371
CAMAMU: 125
NILO PEÇANHA 75
IGRAPIÚNA 50
VALENÇA: 83

Do Portal do Baixo Sul

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