domingo, 7 de março de 2010

Folha e Cantanhêde condenados a indenizar juiz do caso Varig por linchamento moral

Quem não se lembra da Folha de José Serra (jornal Folha São Paulo) e Eliane Cantanhêde embarcando na denúncia furada da "ex-charuteira" , e do processo de falência da Varig, para derrubar a ministra Dilma Rousseff?

Pois o sub-jornalismo do jornal naquele episódio (tal qual agora no caso da Eletronet), levou à condenação da Empresa Folha da Manhã, dona do jornal, e da jornalista Eliane Cantanhêde a pagar R$ 35 mil ao juiz Roberto Ayoub a título de indenização por danos morais pela publicação do artigo "O lado podre da hipocrisia", em 10 de junho de 2008.

No texto, para atacar levianamente a ministra Dilma, Dona Cantanhêde acusou o juiz de "contrariar a lei" para submeter-se às pressões do governo.

Confira o texto da jornalista demo-tucana, recheado de mentiras, ilações, calúnia, difamação e veneno, que a levou a ser condenada:

Foi assim com a Varig. Lei que limita em 20% o capital externo no setor? Deixa para lá. Prazos, recursos, pareceres? Deixa para lá. Juiz? Deixa para lá. Nas reuniões internas, Dilma Rousseff ia logo avisando que "o governo não vai se submeter à decisão de um juiz de quinta...", como relatou o então presidente da Anac, Milton Zuanazzi, em e-mail para Dilma, que ele nega e todo mundo confirma

Todo mundo quem, Dona Cantanhêde? A única que "confirmou" foi a ex-charuteira, sem sequer ser a suposta autora, nem receptora do email. E dona Cantanhêde continuou:

Já que a lei não vale nada e o juiz é "de quinta", dá-se um jeito na lei e no juiz. Assim, o juiz Luiz Roberto Ayub aproximou-se do governo e parou de contrariar o presidente, o compadre do presidente e a ministra. Abandonou o "falso moralismo" e passou a contrariar a lei.

O jornal informou que vai recorrer da decisão.

Quem deve recorrer é o Juiz. R$ 35 mil fica muito barato para um jornal que tenta assassinar a honra alheia de forma tão leviana.

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