Os demo-tucanos querem dar ar de irreversível a candidatura de José Serra (PSDB/SP) ao Planalto.
Querem induzir os incautos a acreditar que uma desistência de Serra seria uma desmoralização, a qual ele não se submeteria.
O raciocínio seria válido para políticos preocupados com desmoralização. Não é o caso de Serra, como provam seus antecedentes.
Na eleição para prefeito de 2004, ele prometeu ao vivo, no debate da TV Record, que cumpriria os 4 anos de mandato na prefeitura, e não se candidataria a governador nem a presidente em 2006, se eleito.
Faltou com a palavra. Em 2006, abandonou a prefeitura nas mãos de Kassab e candidatou-se a governador.
Não satisfeito em desmoralizar- se na TV, ainda assinou uma carta ratificando a mesma promessa, publicada na Folha de São Paulo:
Como se vê, desmoralização não é problema para Serra. Ele seguirá seu cálculo político.
Se em 2 de abril, data limite para desincompatibilizaçã o, concluir que estará condenado a perder o Planalto, e só com chances de ganhar a reeleição a governador, não vacilará em arranjar uma desculpa qualquer para abandonar a candidatura presidencial, assim como abandonou a prefeitura em 2006.
E ele não se assume como candidato a presidente, não é com receio de ter que voltar atrás com a palavra. É apenas para não deflagar a campanha de Alckmin a governador dentro do PSDB paulista, de modo irreversível.
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