Uma grande melhora generalizada na avaliação do eleitorado sobre emprego, renda mensal, saúde, educação e segurança emerge da pesquisa CNT/Sensus, divulgada anteontem. Nos cinco temas, ao avaliar o desempenho de cada setor nos seis meses anteriores à sondagem, o porcentual de eleitores que viram avanço aumentou ou oscilou para cima, e caiu a proporção dos que apontaram piora em comparação com pesquisa de novembro de 2009.
Em novembro, 45,8% dos eleitores consideraram que a situação de emprego melhorara, e 24,4%, que piorara nos seis meses anteriores. Agora, essa proporção foi para 53,6% e 17,6%, respectivamente. Em relação à renda mensal, o índice dos que consideraram que melhorou oscilou pouco, de 32,4% para 32,7%, enquanto os que acharam que caiu foi de 21,8% para 19,1%.
Na saúde, 28,2% dos entrevistados disseram que melhorou, ante 25,5% em novembro. Ao mesmo tempo, recuou de 47,7% para 41,3% o porcentual dos que apontaram piora. Ao analisar o setor educação, subiu de 45,9% para 47,1% a porcentagem dos que acharam que melhorou, e oscilou de 26,7% para 23,3% quem avaliou que piorou. Na segurança pública, 28,2% disseram que melhorou, ante 22,5% da pesquisa anterior, e o porcentual dos que afirmaram que piorou caiu de 53,5% para 41,6%.
Curiosamente, ao avaliar sua expectativa para os próximos seis meses, o eleitorado mostrou-se mais pessimista. Em relação ao emprego, manteve-se a proporção dos que avaliam que vai melhorar: 62,9% em novembro de 2009 e em janeiro de 2010, mas oscilou de 10,1% para 10,5% a índice dos que avaliam que vai piorar.
Houve ligeira oscilação baixo dos que acharam que a renda mensal vai aumentar (61,6% para 59,9%); que vai melhorar a saúde (55,3% para 53,6%), a educação (62,5% par 60,7%) e a segurança pública (52,2% para 50,7%). Somente nesse ponto caiu a porcentagem de pessoas que responderam que vai piorar: de 19,6% para 15,9%. Aumentou o porcentual dos que declararam que será igual, de 24,8% para 29,6%.
Do Estadão
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