Serra não esconde que não é graduado em Engenharia, então qual a razão para se irritar tanto por um erro na publicação do currículo no Anuário do Senado, em vez de simplesmente solicitar correção?
A razão pode estar naquilo que já escrevemos em nota anterior:
Há sérios questionamentos se a graduação em economia, que ele alega ter, é válido no Brasil.
Se provarem que Serra não é economista de fato, ele cai na situação criminosa semelhante a de um médico que exerce a profissão sem ser formado.
Já em 2002, um jornalista do próprio PIG (Cláudio Humberto), denunciava que Serra não tinha diploma de graduação em curso superior, através da nota:
O Conselho Regional de Economia da Paraíba checou o que esta coluna divulga desde janeiro: José Serra não é mesmo formado em Economia e está impedido usar a qualificação. Aliás, não é formado em coisa alguma. Como Lula, não tem diploma. Os paraibanos pediram ao Conselho Federal de Economia uma ação judicial contra ele, por exercício ilegal da profissão.
De fato, entre as diversas versões de currículos de José Serra espalhados por aí, com informações diferentes, a atual, mostrada no portal do governo paulista, traz uma estranha informação:
Diz que obteve diploma de mestre, mas usa uma construção de texto completamente anormal, para omitir de dizer se obteve diploma de economista, em nível de graduação.
Continuo achando picuinha menor esse tipo de discussão sobre erros de currículos, pois quem já alcançou cargos de ministro, ou governador, não precisa ser avaliado por títulos acadêmicos e sim pelo desempenho como político e governante. Mas... o mesmo PIG (imprensa golpista) que usa um erro de informações em currículo como arma política para atacar Dilma, precisa engolir que Serra cai na mesma situação.
O que pode haver de realmente grave, no caso de Serra, é o exercício ilegal da profissão. Talvez isso explique o destempero do tucano.
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