quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Redução da jornada de trabalho para 40 horas



Definitivamente Deputados estão sendo bem mais espertos do que Senadores. Depois de amargarem o desgaste do escândalo das passagens aéreas, trataram de buscar uma agenda positiva.
Hoje a Câmara Federal transformou o plenário em uma comissão geral , com uma audiência pública sobre a redução da carga de trabalho de 44 para 40 horas semanais.
A luta é histórica das Centrais Sindicais, e a previsão dos trabalhadores é de que gerará 2 milhões de empregos, com o empresariado necessitando contratar mais gente para cobrir jornadas.
Líderes de entidades empresariais também participaram, manifestando- se contra, é claro, alegando que aumentaria os custos, os preços dos produtos e serviços, e a muitas empresas não sobreviveriam. Um claro claro exagero, e lobismo previsível. Os empresários defendem negociação setorial entre patrões e empregados pela jornada.
O Ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi (PDT/RJ) compareceu, e apoia a causa dos trabalhadores das 40 horas. Argumentou que a medida não provocará falência de empresas nem demissão de empregados - como alegam as pessoas que se opõem à medida -, uma vez que a participação da massa salarial no custo do produto de uma empresa é de 22%. "A redução da jornada de trabalho terá impacto de 1,99 ponto percentual nesse custo, que passaria para 23,99%, praticamente 24%", disse.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 231/95 para garantir constitucionalmente o direito à redução de jornada, já foi aprovada por uma comissão especial da Câmara e precisa ser votada em dois turnos pelo Plenário.

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