O PIG se supera. Já nem dá mais para apenas criticar, já é motivo para rolar de rir.
Alguém já viu imprensa publicar nota "oficial" à imprensa de ex-burocrata que ocupou cargo de confiança e foi demitida?
Pois o PIG (imprensa demo-tucana serrista) fez isso com a ex-secretaria da Receita Federal, Lina Vieira.
Publicar entrevista estaria certo, ela falar à imprensa ou enviar uma carta seriam coisas publicáveis. Mas... falar através de nota à imprensa, à todos os veículos, com uma nota?
Ela não escreve como líder de nenhuma entidade, nem órgão, uma vez que foi demitida, nenhuma associação, nenhum sindicato, nenhuma empresa, nenhuma entidade, escreve como demitida de um cargo nomeado pelo Ministro da Fazenda. Do mesmo jeito que foi nomeada, foi exonerada, pelo mesmo ministro que a nomeou, nem troca de ministro, houve.
Não tem o menor sentido ela se comunicar com a mídia por notas à imprensa.
Mas o ridículo ainda não acabou. Tem mais.
O teor da nota é "condenando" o novo secretário da Receita Federal (que era seu assessor direto, nomeado por ela), por montar sua própria equipe, trocando os ocupantes dos cargos de CONFIANÇA DELA pelos cargos de CONFIANÇA DELE.
Ora, o que ela fez, quando substituiu Jorge Rachid? Ela manteve a equipe anterior? Não, ela nomeou sua "panelinha".
E a imprensa serrista (diversos veículos) ainda publica essa nota "oficial" tão irrelevante e sem sentido!
Detalhe: todos os ocupantes dos cargos de CONFIANÇA, sejam dela, sejam dele, são funcionários de carreira na Receita e concursados.
Na nota, a ex-secretária insiste na leviandade de ofender seus colegas, funcionários da Receita Federal, ao insinuar que os quadros, de onde são escolhidos os nomeados para cargos de chefia, poderiam ser corruptos e sem ética.
Ué, mas ela não foi chefe da Receita até ontem? Não afastou maus funcionários? Não demitiu-os?
E repete outra leviandade com o Ministro da Fazenda, ao insinuar que a troca seria para tirar o foco dos grandes contribuintes. Na verdade, desde que Pallocci assumiu o Ministério da Fazenda, a Receita tem focado a fiscalização nos grandes contribuintes, o que não significa abrir as portas da sonegação para a elite de classe média alta.
A arrecadação caiu na gestão de Lina. Uma boa parte por causa da crise e da desoneração fiscal. Mas será que foi proporcional, ou caiu mais do que deveria? Será que ela municiou bem o Ministério da Fazenda com informações, para tomar decisões sobre desonerações? Ou a arrecadação desandou, afastando das previsões?
Vamos combinar uma coisa? Conferir os números daqui alguns meses, da gestão Cartaxo com a de Lina, e ver quem trabalha melhor para aumentar ou diminuir a eficiência na arrecadação.
É claro que compensando os fatores sazonais como a crise e desoneração.
Os números falarão por si, melhor do que qualquer bate-boca.
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