O nova guerra da oposição é atrasar a votação do marco regulatório do petróleo, que resgata o pré-sal para os brasileiros.
O presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), disse:
"Temos uma lei do petróleo, que tem dado bons resultados. Se ela vai ser modificada, é preciso que toda a sociedade discuta. Vamos pensar nisso juntos."
Bons resultados? Para quem? Para as petroleiras estrangeiras.
A oposição boicotou a discussão do pré-sal até aqui, porque são contra o "Pré-sal é nosso".
O marco regulatório já vem sendo discutido na sociedade há mais de um ano. É claro que o governo precisava fazer a parte dele com discrição. Qualquer descuido faria ações da Petrobras subir ou cair, provocando especulações nas Bolsas.
Mas a oposição poderia ter feito suas propostas à respeito. O tucano Marconi Perillo foi presidente da Comissão de Infra-estrutura no Senado, que deveria ter feito audiências na comissão. Cada parlamentar tem funções legislativas. Todos já deveriam ter estudo a fundo as questões sobre o pré-sal nesta hora. É uma das nossas maiores riquezas naturais, que gerará prosperidade para as próximas décadas. A questão é se essa prosperidade será dos brasileiros, ou será dos estrangeiros.
Os tucanos não se mexeram, porque querem que tudo continue como está, com a lei lesa-pátria de FHC, que entrega de mão beijada para petroleiras estrageiras, via leilão, das descobertas da Petrobras.
Em vez disso, passaram o tempo na vadiagem das arruaças, ocupando-se com uma CPI lesa-pátria da PetrobraX (inclusive com o objetivo de paralisar mudanças na lei do petróleo), com futricas e fofocas, charuteiras, linagate, o falso dossiê roubado da Casa Civel e receptado no gabinete de Álvaro Dias, grampos sem audio, atos secretos que todos os senadores sabiam e usufruíam.
Ao rebater críticas da oposição sobre o recurso da urgência constitucional para o marco regulatório do pré-sal, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB), contra-atacou: "Nós vamos aprovar, com ou sem a oposição". Com certeza conta com ampla aprovação popular.
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