Após quase ir à falência, o maior banco da Suíça agora está na mira da Receita Federal dos EUA (IRS, na sigla em inglês).
O IRS quer que o UBS entregue os nomes de dezenas de milhares de supostos sonegadores de impostos norte-americanos. Um primeiro acordo foi fechado no final de julho, embora ainda não se conheça os seus termos. Em março, a Suíça concordou em respeitar um código fiscal da OCDE que vai obrigar o país a revelar informações sobre seus clientes quando outros governos as considerarem importantes para fazer valer suas leis.
Mas essas concessões relativas à privacidade são limitadas. Estados estrangeiros teriam que apresentar provas de irregularidades antes de ter acesso a dados dos correntistas. Neste ano os clientes do UBS já retiraram US$ 28 bilhões dos seus cofres, mas os outros quatro maiores bancos de capital aberto do país, incluindo o Credit Suisse, tiveram influxos significativos. Os clientes parecem estar fugindo de um banco, não de um país. Até porque, como dizem os banqueiros suíços, “não existe outro lugar para onde ir”.
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