Questionada pela mídia a propósito da fidelidade partidária e de seu mandato, se o mantém mudando para o PV ou se ele é do seu atual partido, a senadora Marina Silva, eleita pelo PT do Acre - e não só pelo povo daquele Estado como ela diz - afirmou: "Quando se fala de algo da magnitude que estou fazendo, o cálculo político apequena o debate".
"O mandato que eu tenho - complementa a senadora - é uma honra que recebi do povo acreano. Mas não será o medo de perder o mandato que me fará desistir do que acredito e do que defendo".
Marina foi eleita pela luta de dezenas de anos da esquerda, de Chico Mendes; pelo apoio que recebeu de Jorge e Tião Viana e da militância do PT, já que a resistência dos madeireiros e daqueles que queriam avançar sobre a floresta e contra seus povos criou uma rejeição à sua candidatura mesmo entre o eleitorado popular.
A questão da fidelidade partidária
Vista como uma militante e liderança que ao lutar pela floresta, contrariava o progresso do Acre, Marina foi eleita quando a realidade demonstrou que ela, Jorge Viana e o PT lutavam a favor daquele Estado e de seu povo. Assim, o seu mandato pertence ao povo do Acre e também ao PT e à militância petista que sempre esteve ao seu lado e a apoiou no Brasil inteiro.
Não podíamos esperar outra declaração de uma militante e liderança como Marina Silva. Mas, também, não podemos deixar de registrar aquilo que não é apenas lei ou decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), a imposição da fidelidade partidária.
Esta resulta de uma conquista do PT e de seus filiados, dos anos de luta e sacrifícios dessa militância e dos mandatos de nossos vereadores, deputados e senadores, prefeitos, governadores e do nosso presidente Lula.
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