Por Magno Jouber
Segundo denúncias, os deputados Ronaldo Carleto (PP) e J. Carlos (PT) travam briga de morte pela indicação da Agerba no cenário pós-PMDB, partido que ocupou a pasta com Lomanto Neto até desligar-se do governo, na semana passada.
Ronaldo Carleto já controla o Detran e J. Carlos é oriundo do transporte rodoviário (Sindicato dos Rodoviários). Em ambos os casos, a Agerba, que é a Agência Estadual reguladora de transporte poderia ser “a sopa no mel” para os interessados na Pasta. Para quem não sabe, Carleto também é empresário (bem sucedido) do Sul do Estado, exatamente do ramo dos transportes. A serem verdadeiras as informações, convém ao governo olhar com cuidado as demandas.
LICITAÇÕES
Não custa lembrar que existe um adiantado estágio de entendimento entre a Agerba e setores do transporte alternativo (leia-se, vans e kombis clandestinas) que travam luta feroz com o transporte oficial (leia-se, grandes empresas de linhas de ônibus oficializadas pela Agerba) visando a regulamentação do transporte dos “clandestinos”, tanto terrestre e marítimo, inclusive com a minuta de um Projeto de Lei já tramitando na Assembleia Legislativa da Bahia com previsão de votação nos próximos trinta dias. Entregar o “galinheiro à raposa” pode ser definitivamente o fim de um sonho do reconhecimento de regulamentação do transporte de topiqueiros e marítimos, considerados, até então, pela Agerba como clandestinos.
ASTRAM ATENTA
A Associação de Transporte Marítimo – ASTRAM – está atenta e o presidente Romilsom Muniz tem, nos últimos dias, estabelecido contato direto com deputados e autoridades para que as mudanças na Agerba não afetem o transporte hidroviário de passageiros de Valença e Cairu e que os compromissos assumidos por Lomanto Netto sejam cumpridos.
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Esse descarado do Ronaldo Carletto, dono da Rota, enfiado na pasta do Transporte nao vai dar o que presta.
ResponderExcluirDr. Lomanto é um homem Sério e assumiu compromisso com a categoria, e seus sucessores devem honrar o que seu antecessor deixou assinado em prol de uma classe sofredora que tanto beneficiou a Bahia em torno das regiões mais desprovida de transporte público digno.
ResponderExcluirEdnalvo Cruz / UNIVAN