A oposição golpista deu o golpe na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, e aprovou hoje convite para que a ex-secretária da Receita Federal compareça na próxima terça-feira (18). No requerimento apresentado pelo senador ACM Júnior (DEM-BA), o objetivo é esclarecer as denúncias de "possível interferência da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, em assuntos afetos à Receita Federal". A oposição quer desgastar a ministra Dilma Rousseff, usando a entrevista onde a ex-secretária insinua um pedido da ministra para que apressasse fiscalização sobre empresas do filho de José Sarney. Os oposicionistas aproveitaram- se que o único governista presente era Inácio Arruda (PCdoB-CE), e formaram maioria para votar, o presidente da CCJ, Demóstenes Torres (DEM-GO), colocou em votação o requerimento de convite à ex-secretária. Inácio Arruda (PCdoB-CE) tentou adiar, mas foi vencido pela maioria. Agora veremos o repeteco do que vimos com outra "denunciante" de Dilma no ano passado. A ex-charuteira Denise Abreu. A ex-charuteira levou uma mala de documentos para deixar no Congresso. Era só para fazer cena, na falta de um único documento que embassasse suas acusações. Lina Vieira sequer soube especificar o mês de tal "reunião". Disse que sua agenda, onde haveria a data de tal "reunião", estaria dentro de uma mala. Será que veremos a cena da mala abaixo de novo? Que a ex-scretária da Receita vá, e leve sua mala, sua agenda, o que quiser. Sairá tal qual Denise Abreu. Não passa de uma ex-servidora, ou fazendo politíca com a oposição ou em apuros (como estava Denise Abreu, por seus próprios atos).
Vai que é sua Mercadante: Mercadante "descobriu" que a oposição não é confiável. (Na verdade, já estava cansado de saber, pois isso já aconteceu antes, com outra convocação de Dilma na Comissão de Infra-estrutura para depor sobre o PAC, mas na verdade o alvo era o "dossiê". Mas a convocação foi proveitosa, pois foi naquela ocasião que Dilma "nocauteou" Agripino Maia na primeira pergunta, quando ele questionou sobre ela não confessar a verdade quando era torturada). Hoje, Mercadante disse: "Havia um acordo na comissão de não votar matérias polêmicas sem um acordo prévio. Isso foi quebrado nesta tarde. A reunião da CCJ era uma audiência pública, e eles votaram sem comunicar a bancada [do PT]. A partir de agora não tem mais acordo". Agora deveria entender, o risco que correm brincando de entregar a presidência do Senado para oposição. É a deixa, para a bancada do PT no Senado abandonar de vez o discurso de afastamento de Sarney, sem afastar Perillo e Heráclito. Podem usar o discurso de que a oposição não é confiável.
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